Bem-Vindo
A Clinica Oficina dos Mimos
Acordos/Protocolos
Informação para os Pais
Contactos
Política de Privacidade & Avisos Legais
Clinica Pediátrica
Alergia Alimentar
Convulsões Febris
Eczema de Contacto
Enurese
Estomatite Aftosa
Facilitar o desenvolvimento da Linguagem dos 0-12 meses
Facilitar o desenvolvimento da Linguagem dos 12-24 meses
Facilitar o desenvolvimento da Linguagem dos 2-3 anos
Facilitar o desenvolvimento da Linguagem dos 3-4 anos
O que fazer quando o seu filho tem Febre?
Obesidade
Piolhos
Sol
Traumatismo Craneano
Convulsões Febris

A maioria das convulsões nas crianças são desencadeadas por febre: sãs as convulsões febris. Estas atingem uma em cada 25 a 30 crianças saudáveis. Apesar de muito assustadoras para quem as presencia, especialmente para os pais, não são tão perigosas como parecem. 

 

As convulsões febris são graves para a criança?

As convulsões febris, mesmo prolongadas, não irão prejudicar a criança: apesar do aspecto preocupante das crises elas acabarão por parar e a criança vai ficar bem.
Habitualmente duram poucos minutos e param por si próprias, de forma espontânea. É bastante invulgar prolongarem-se por mais de 10 minutos.
Uma convulsão febril NÃO causa: sufocação, enrolamento da língua, lesões cerebrais, atraso intelectual, dificuldades de aprendizagem, etc.
A maioria destas crianças não precisa de fazer análises, nem electroencefalograma, nem radiografia do crânio, nem TAC. Precisa sim de ser observada por um médico para esclarecer a causa da febre.
Algumas crianças têm convulsões com características especiais (duração superior a 15 minutos, repetição em menos de 24 horas, alterações neurológicas focais) – convulsões febris complexas – que requerem uma abordagem individualizada, variável de caso para caso.


Qual o significado duma convulsão febril?

Não se conhece com precisão o mecanismo que desencadeia o início duma convulsão febril. O mais importante não é a convulsão em si mas a febre com convulsão associada.

O que devo fazer se o meu filho tiver uma convulsão?

O mais importante é manter a calma.
Deite a criança de lado para que não se engasgue com a saliva ou com alimentos.
Não lhe coloque nada na boca. A língua não se enrola e só excepcionalmente poderá ser trincada!
Não tente parar os movimentos da criança durante a convulsão segurando-a ou apertando-a. A maioria das convulsões desaparece espontaneamente em poucos minutos.
Procure o medicamento de aplicação rectal que lhe foi receitado para parar a convulsão – STESOLID (diazepam rectal). Mas só se a convulsão ainda não tiver parado é que o deve administrar.
Coloque o termómetro. Se tiver febre administre-lhe um medicamento para a baixar.
Controle o tempo: lembre-se de olhar para o relógio.
Se a convulsão demora a parar (mais do que 10 minutos) dirija-se ao serviço de urgência mais próximo, ou telefone para o 112 para obter transporte acompanhado por técnicos de saúde. O mais provável é que quando lá chegar já tenha parado e a criança esteja apenas sonolenta.
Em qualquer caso, a observação médica é muito importante para avaliar a causa da febre. Muitos pais adoptam desnecessariamente atitudes precipitadas e potencialmente perigosas para si e para os outros. Se for para o hospital em viatura própria, cumpra as regras de trânsito, e os limites de velocidade.

O meu filho pode ter outras convulsões?

Sim. A possibilidade de surgir outra convulsão febril, varia de criança para criança. Mais de metade dos casos não se repetem. Terão maior risco de se repetirem os casos em que o primeiro episódio ocorreu em idades inferiores a 12 meses ou surgiu com febre baixa (inferior a 38,5 oC) ou existir história de convulsões febris na família.


Existe algum tratamento que possa evitar as convulsões?

Sim, mas a maioria dos especialistas e pais concordam que os efeitos secundários dos medicamentos (alterações de comportamento, hiperactividade, reacções alérgicas, alterações digestivas, sonolência, tonturas, alterações de equilíbrio, etc.) são piores do que o risco de a criança voltar a ter nova convulsão febril. Além do mais, mesmo quando são utilizados para prevenir as crises, nem sempre as evitam.
Vários estudos mostraram também que a utilização vigorosa de medicamentos para baixar a febre pode não impedir novas convulsões.

As crianças que têm convulsões febris são epilépticas?

Não. Convulsões febris e Epilepsia são situações diferentes. Uma criança com epilepsia tem convulsões mesmo sem febre.
As convulsões febris não causam epilepsia. O risco de ocorrer uma convulsão associada a febre irá desaparecer com o crescimento da criança, sendo raro após os 5 anos de idade.

Imprima a versão PDF

 Clique aqui para marcar consulta